Casa Botânica

  Se você tem mais de 30 anos, provavelmente já brincou de atirar os frutos da mamona quando era criança e nem imagina a utilidade desse fruto espinhoso! A mamona é uma planta de origem asiática cujo nome científico é Ricinus communis   L. . Ela é cultivada em várias regiões do Brasil e seu principal produto é o óleo de rícino, usado como purgativo na medicina e matéria-prima do biodiesel de melhor qualidade do mercado.   A torta de mamona é resultante do processo de extração do óleo de rícino.   Depois de desintoxicada ela é utilizada na adubação, pois é rica em nitrogênio e outros nutrientes, que são liberados lentamente para as plantas, melhorando a qualidade do solo e a produtividade das culturas. Algumas vantagens do uso da torta de mamona são: É um adubo naural, que não contamina o meio ambiente nem a saúde humana, se usado corretamente; É um condicionador de solo, que aumenta a aeração, a retenção de água e melhora a absorção de nutrientes;   É um inseticida e nematicida, qu

  Azevinho (  Ilex aquifolium L ) Se há uma planta que incorpora a magia natalina, essa planta é o azevinho. Sua presença em decorações, músicas e tradições transcende o tempo, trazendo consigo séculos de simbologia festiva. Neste artigo, vamos mergulhar nas raízes do azevinho, explorando suas características únicas e as histórias encantadoras que o tornam uma estrela brilhante nesta época do ano. O azevinho é verdadeiramente uma obra-prima da natureza, com suas folhas verde-escuras e brilhantes bagas vermelhas que parecem pequenos rubis adornando a planta. Uma mistura de elegância e robustez, o azevinho é mais do que uma planta – é uma peça central na história visual do Natal. E sim, esta planta está diretamente relacionada à tradição perpetuada pelo mundo todo de decorar árvores para o Natal. Vamos à história! Os Celtas, povo pagão e politeísta que habitou muitas regiões da Europa desde 1200aC, acreditavam em divindades associadas à natureza. O azevinho era considerado uma planta

     Certamente é cochonilha, mas antes de te contar como destruir essa praga quero te parabenizar por ela! Sim, é sinal de que você anda cuidando do seu bem-estar neste momento e tem deixado seu lar gostoso de viver.      Parar de pensar é a tarefa mais difícil do dia e poucos tem essa habilidade. Consumimos muitas informações e parece haver uma quantidade enorme de vozes dentro de nós a todo instante.       Calma, você não precisa aprender a meditar para mandar forças para sua verdinha, vou te explicar melhor.      Quando você cuida de plantas tem sua atenção voltada para o presente, não pensa nos problemas passados ou nos que você insiste em criar no futuro. Lembre-se, tudo na vida existe antes no campo das ideias, então use sua capacidade de planejar para construir um futuro dos sonhos, mas mantenha o foco no presente, na terra que você toca e na cochonilha que atormenta sua planta.      A minha dica é criar um ritual que cabe na sua rotina. Neste momento cuide de suas plantas e co

Rhipsalis é um gênero botânico da família das cactáceas. Inclui cerca de 35 espécies, sendo que 81% delas são nativas do Brasil. Uma espécie é bem famosa por ser o único cacto encontrado no velho mundo: A Rhipsalis Baccifera (cacto macarrão). Acredita -se que chegaram até a África e Ásia através de aves, as quais apreciam muito seus frutos. Esse é o mais bem distribuído gênero de epífitas (plantas que vivem em árvores sem danifica-las), no entanto existem algumas espécies terrestres. Os ramos podem ser cilíndricos, angulares ou divididos em alas. As flores são pequenas amarelas, vermelhas ou brancas. A maioria das ripsális gosta de meia -sombra ou luz difusa (apesar de resistir ao sol pleno), com exceção das terrestres que vivem bem em ambientes abertos e ensolarados. Por serem cactáceas exigem pouca regas, mas com mais frequência que os demais cactos. Resistem bem ao frio subtropical. Abaixo elencamos algumas dessas lindezas para você: Rhipsalis   hoelleri Rhipsalis c

  Composição criada com cachepôs e suportes da Casa Botânica O que faz uma seleção de plantas se destacar na decoração? Para a criar composições agradáveis ao olhar você utilizar os 4 elementos do design abaixo: Escala: use plantas semelhantes, mas tamanhos diferentes para dar movimento ao olhar e criar um ponto focal. Lembre-se de escolher plantas que mantenham equilíbrio entre si tanto em altura quanto em largura. Caso queira harmonizar e trazer simetria para a decoração utilize plantas como a mesma escala; Elementos iguais com a mesma escala trazem a sensação se harmonia à decoração. A planta é uma Ficus Lyrata e o Cachepô é o pote 14 da Casa Botânica . Formato: plantas com folhas em formatos diferentes chamam atenção pelo contraste tal como esculturas verdes, se sua intenção é atrair o olhar, aposte nesse elemento; Plantas com cachepôs brancos , mas formatos de folhas diferentes. Cores: use tons que se complementam, atém mesmo tons verdes podem combinar ou não entre si, já que há

Hoje vamos falar sobre um coringa da decoração: as prateleiras. Independente do visual do ambiente, se é moderno e minimalista, com prateleiras de metal ou vidro ou se é rústico, com prateleiras de madeira com acabamento natural, uma ou muitas plantas caem muito bem em qualquer estilo. A seguir enumeramos algumas dicas para organizar suas prateleiras com plantas:  Prateleira de metal da Casa Botânica  com filodendro-coração 1) Utilize cachepôs: cachepôs são peças que escondem os vasos plásticos que vem do Garden. Ao contrário dos vasos, cachepôs não tem furos, o que evita que suas prateleiras sejam molhadas durante as regas. Lembre-se de retirar o excesso de água do cachepô para que não haja o substrato não fique encharcado. Prateleira com Peperômia Scandens no Cachepô de Metal da Casa Botânica   2) Fique de olho na Iluminação solar: a ntes de escolher as plantas para a sua prateleira, é importante considerar a quantidade de luz que elas recebem. Se as prateleiras estiverem em um loca

     As plantas trazem aconchego, bem-estar e vida para qualquer ambiente e podem estar presentes em todos os cômodos da casa, incluindo o banheiro. Mas neste caso alguns fatores devem ser observados.       A luminosidade é o fator chave para o desenvolvimento de qualquer planta e por ser o mais difícil de ser modificado, deve ser o primeiro a ser observado para escolha correta da planta.    Os banheiros de forma geral não apresentam grandes entradas de luz natural, por isso, prefira plantas de meia sombra e sombra para estes locais.       Banheiros com chuveiros costumam gerar vapor d’água e deixar o ambiente mais úmido. Opte por espécies que suportem esse tipo de situação ou aquelas que se beneficiem de ambientes com alta umidade.       Porém não acredite que só o vapor d'água do chuveiro será capaz de suprir a demanda de água da planta. Regue regularmente conforme verificar que o substrato está seco. Não deixe de abrir as janelas para manter o ambiente bem ventilado e a saúde da